terça-feira, 4 de agosto de 2009

Será que estamos a caminhar em sentidos opostos?


Ao ler recentemente uma revista (devo confessar que a comprei em Maio e por falta de tempo (ou de vontade) não a tinha lido ainda) deparei-me com uma notícia sobre um spray que supostamente combate a ejaculação precoce! Este spray foi desenvolvido por uma equipa do Royal Victoria Hospital, em Belfast (Reino Unido) e consegue retardar até seis vezes o orgasmo masculino quando aplicado 5 minutos antes da relação sexual. Segundo a mesma revista este spray pode entrar no mercado nos próximos dois anos. Primeira reacção dos homens a ler isto é: “Epa, altamente!”, a segunda reacção: “Porra… só daqui a dois anos?!”!
Mais recentemente, deparamo-nos com a publicidade e o lançamento para o mercado de uma espuma que tem como função facilitar o orgasmo feminino ou pelo menos ajudá-lo a ser atingido mais precocemente, denominado Play O! (desculpem a falta de informação sobre este, mas foi muito difícil encontrá-la). Segundo o que li num blog quando efectuava a minha pesquisa sobre o Play O, um indivíduo mencionava que a proporção de orgasmos era 3 dela para 1 dele! Será que a ideia que as mulheres demoram muito a atingir o orgasmo é mesmo verdade ou aquele era um caso muito particular?

Estas são as invenções mais recentes com o objectivo de melhorar o sexo de tanta gente por esse mundo fora, mas serão estes bem sucedidos num objectivo em que tantos já falharam (pelo menos pelo que consegui ler sobre algumas!)? Mas a minha visão do assunto e a questão fundamental é: Será que não estamos a caminhar em sentidos opostos ao tentar retardar o orgasmo masculino e acelerar o feminino? Será que assim chegaremos ao ponto de encontro dos dois? Ou vamos conseguir inverter a situação? As mulheres a ter orgasmos mais precoces e os homens mais tardios? Ou será, afinal de contas, tudo uma questão de performance?
De qualquer modo, creio que esta disparidade continuará, uns a sentir mais prazer que outros, com ou sem produtos, até porque na vida tudo é assim, nada é perfeito! Ou será???